Você gostaria de pertencer à “família oasiana”, de uma forma ou de outra?
Você, jovem, (rapaz ou moça), alguma vez se perguntou se jesus està chamando-o à vida sacerdotal ou consagrada para continuar a sua missão de salvação da humanidade, como um dia fez com os apóstolos?
Se perceber que jesus está chamando-o(a), entre na “família oasiana consagrada (foc)”. Torne-se padre oasiano ou consagrada (o) oasiana.
Jesus conta com você !
Você, casal, viúvo ou viúva – especialmente se está livre de responsabilidades para com os seus filhos – gostaria de colocar a experiência de sua vida à serviço de deus e da humanidade, difundindo os verdadeiros valores? Estaria dando ao seu amor uma dimensão familiar e universal e à sua vida a plena realização.
Vocação
Estamos no ano sacerdotal. Por isso, sentimos o dever de apresentar, embora em síntese, a vocação de sacerdote e a de consagrado (a).
Um dia, enquanto estava no correio, um jovem estudante, que me conhecia, me abordou e perguntou: “Por favor, diga-me, o que é vocação? O professor quer saber qual é a minha vocação para que eu possa escolher com critério a faculdade que irei cursar – espero – no próximo ano”.Olhei para ele, sorri-lhe e disse:“Preste atenção! O termo vocação vem da palavra latina “vocare”, que significa chamar.O seu professor quer ajudá-lo a compreender qual profissão você é chamado a escolher, isto é, para qual curso superior você se sente inclinado e apto, a fim de um dia ter uma profissão que lhe permita viver bem e ainda ajudar os outros.No entanto, para que você possa de fato escolher corretamente a sua futura profissão, deveria ter presente a gama de sentidos que a palavra vocação abrange.
”Poderíamos distinguir três tipos de vocação.
A primeira, é a vocação existencial.
Na realidade, a essa vocação devemos livremente mais aderir do que escolhê-la. Isso porque ela é a finalidade de nossa existência e consiste em viver no amor.
Criados à imagem de Deus – com a capacidade de pensar e querer – devemos, como Ele, pensar e querer a vida, amar.De fato: “Deus é amor” (1Jo 4, 8.16). A sua vida é amar eternamente.E assim deve ser a vida do homem.
A liberdade humana não consiste em pensar e fazer o que se quer, mas em querer com entusiasmo o bem, que é a vida e que significa amar. Quem não escolhe o bem certamente é impedido por algum condicionamento interno ou externo, isto é, não é livre. Por isso, “o mal escraviza e o amor liberta”. Lembremos o que o próprio Jesus nos disse:
“Se permanecerdes na minha palavra (de amor)… conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” .
(Jo 8, 31-32)
Da vivência dessa verdade depende a paz do indivíduo e das sociedades e a eterna felicidade da pessoa.
A segunda, é a vocação profissional. O ser humano, para viver, precisa trabalhar. Para isso Deus lhe dá capacidades. Ele deve desenvolvê-las para poder escolher adequadamente uma profissão. A vocação profissional deve ter sempre presente dois elementos fundamentais: a aptidão do indivíduo e a finalidade de sua vida, que é fazer o bem a si mesmo, à sua família e a quem não está em condições de trabalhar. Escolher uma profissão somente para si ou, no máximo, também para a família, apenas com o intuito de viver bem, é manifestação de profundo egoísmo, embora traduza a mentalidade da maioria. Os que não podem trabalhar devem também fazer parte da nossa preocupação na escolha da profissão. As qualidades e as oportunidades nos são dadas para colocá-las a serviço nosso e de quem precisa, seja quem for.
A terceira, é a chamada vocação de vida. Ela está ligada à vocação existencial que é amar. Mas como realizar o amor na vida? Fundamentalmente em duas maneiras.
O caminho mais comum é o casamento. Por isso o ser humano foi criado homem e mulher:
“Deus criou o homem, homem e mulher os criou. Abençoou-os e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos… Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne” .
(Gn 1, 27-28; 2,24)
Constituir uma família é um ideal de amor, é viver o amor a dois.
A família é querida por Deus. Ninguém tem o direito de prejudicá-la; aliás, todos – os indivíduos e o Estado – devem favorecê-la, defendê-la e assisti-la, acima de tudo. Ela é a célula da sociedade, da qual depende o bem-estar e a paz social.
A família é indissolúvel: “O homem não separe o que Deus uniu” (Mt19,6).Os esposos formam uma “só carne”, uma “unidade” querida por Deus e exigida pelo verdadeiro amor e pelo desenvolvimento harmônico dos filhos. Hoje, no entanto, a família está se desagregando porque a maioria das pessoas não sabe amar. As pessoas são educadas para uma vida material de consumo e, assim, consomem as coisas e se exploram entre si, afetiva, física e economicamente.
Atualmente, está aflorando também a idéia de família realizada por homossexuais. Isso é um absurdo contra a natureza e a vontade de Deus . Se a pessoa tem uma tendência anormal (o homem atraído pelo homem, a mulher atraída pela mulher), essa é uma disfunção biológica com reflexos psicológicos, que deve ser tratada física e espiritualmente. É como se fosse uma doença. Os portadores não são culpados, nem são inferiores aos outros, mas isso não lhes dá o direito de perverter-se, e sim de tratar-se. É um caso patológico que o Estado e a medicina devem contemplar. E quando não há solução, o indivíduo deve procurar levar a sua anomalia como se fosse uma doença incurável, com o apóio de todos e a força de Deus.
Além do casamento, na escolha da maneira de viver, há também outras vocações de vida. Isso porque o ideal do amor pode ser vivido também sozinho ou em comunidade, com outras pessoas. É o caso do celibato, isto é, daqueles que renunciam ao casamento para viver uma vida de doação total a Deus e ao próximo, como os sacerdotes e as pessoas consagradas, homens e mulheres.
A vocação sacerdotal é o chamamento de Deus a servir o sacerdócio comum ou batismal (dos batizados) com o Sacerdócio ordenado.O sacerdócio ordenado ou ministerial confere, por parte de Jesus, através do sucessor dos Apóstolos, o bispo:
- Primeiro, o poder de celebrar a santa Missa, tornando assim, presente sobre o altar, a morte e a ressurreição de Jesus, para participarmos dela e oferecermos a Deus, com Jesus, a vida dele e a nossa;
- Segundo, o poder de absolver, perdoar os pecados a quem estiver verdadeiramente arrependido;
- terceiro, o dever e o privilégio de servir a comunidade cristã para que viva como discípula missionária de Jesus.
É um chamamento todo particular que o próprio Jesus faz às pessoas, especialmente aos jovens, renovando o chamamento que fez aos seus Apóstolos. Ser sacerdote é tornar-se o Cristo de hoje sobre a terra, que vive em santidade e unicamente para difundir o Reino de Deus. Não existe vocação mais sublime do que esta!
Requer muito espírito de sacrifício e a renúncia à prática do sexo da qual faz uma oferta de amor a Deus para glória dele e o bem das pessoas. É viver, como Jesus e os Apóstolos, a vida divina de amor sem limites na vida humana.
A consagração – que pode ser feita por mulheres e homens – também consiste em doar a Deus toda a própria vida para levar a termo a Redenção de Jesus, isto é, levar às pessoas a verdade e a vida divina de Jesus, que ele nos obteve morrendo na cruz.
É uma escolha que requer a renúncia do matrimônio e, por isso, à prática do sexo. Mas é feita comentusiasmo e generosidade porque se destina a fazer acontecer o Reino de amor de Deus por toda parte, na mente e no coração de todos e no relacionamento entre as pessoas.
Como a vocação sacerdotal, ela também é um chamamento todo especial e particular de Deus e é acompanhado sempre pela sua luz e sua força. Feliz quem o recebe, o percebe e corresponde a ele!
A luz e a força para essa vida de disponibilidade plena a Jesus, na renúncia à vida comum da maioria das pessoas, é encontrada na santa Eucaristia, onde está Jesus que deu a sua vida por nós. Amor com amor se paga! Nela, ainda, Jesus nos aponta Maria como exemplo e guia.
No entanto, os sacerdotes e as pessoas consagradas estão, hoje, em diminuição preocupante. Por que?
Porque as pessoas vivem numa visão materialista e consumista da vida. Vive-se sem ter um relacionamento pessoal e amoroso com Deus. Qual é o jovem que, deitando-se e levantando-se, reza, agradecendo a Deus e perguntando-se como Ele quer que viva o seu dia, a sua vida? Sem esse relacionamento amoroso é difícil – para não dizer impossível – sentir o chamamento de Deus e, mais difícil ainda, segui-lo.
Jovem, quebre a escravidão desse materialismo consumista, viva o ideal da sua vida, que é o amor a Deus nas pessoas, com uma generosidade de herói ou de heroína. Generosidade que é considerada tolice aos olhos dos homens, mas tesouro inestimável aos olhos de Deus. Nós, da FAMÍLIA OASIANA CONSAGRADA, estamos rezando por você para que possa vir a compartilhar conosco a vida de sacerdote ordenado ou de consagrado e consagrada pelo Reino de amor de Deus, para formar um mundo melhor, mais humano, pleno de verdadeiros valores, de gente que sinta o gosto e a alegria de viver e que tenha a esperança da felicidade eterna.